O
dia hoje foi dedicado a conhecer a cidade e sua história.
Diamantina
está ligada ao ciclo de garimpo de ouro e diamantes do século XVIII e teve seus
tempos áureos. Vê-se nos casarões do centro antigo o retrato desse passado de
glória. Sobrados com muitas portas e janelas (que dizem estar relacionado ao
poder aquisitivo das famílias), sacadas com grades em ferro com lampiões e
luminárias – as laterais eram ornadas com um enfeite em forma de pinha feito de
vidro colorido.
Nos dias mais atuais, tem seu nome ligado ao ex-presidente JK, ilustre filho da terra. Na parte mais
romântica, fala-se de Chica da Silva, a escrava liberta que viveu uma grande paixão com um rico comerciante de diamantes e que “acontecia” na cidade, tendo sido aceita pela elite local e amealhado enorme fortuna!!!
Nos dias mais atuais, tem seu nome ligado ao ex-presidente JK, ilustre filho da terra. Na parte mais
romântica, fala-se de Chica da Silva, a escrava liberta que viveu uma grande paixão com um rico comerciante de diamantes e que “acontecia” na cidade, tendo sido aceita pela elite local e amealhado enorme fortuna!!!
“Diamantina foi fundada como Arraial do
Tejuco em 1713, com a construção de uma capela que homenageava o padroeiro
Santo Antônio. A localidade teve forte crescimento quando da descoberta dos
Diamantes em 1729. Em fins do século XVIII era a terceira maior povoação da
Capitania Geral da Minas, atrás da
capital Vila Rica (Ouro
Preto) e com população semelhante a da próspera São João Del Rey. No século XVIII cresceu
devido à grande produção local de diamantes, que eram explorados pela coroa
portuguesa”
Andar
pela cidade é uma “aventura” pois os pedestres disputam os espaços com os
carros já que as calçadas são muito estreitas. Os carros passam em “todas as
direções”. As ruas são estreitas e há muitos becos. As ladeiras são íngremes.
Mas
a cidade é simpática e agradável, pouco arborizada, embora as casas tenham
jardins bem cuidados. Os prédios antigos hoje abrigam bancos, correios etc. mantendo
a sua fachada original. Andamos bastante para cima e para baixo vendo as
atrações do Centro Histórico indicadas:
1.
CASA DO MUXARABIE
– o muxarabie é uma estrutura em madeira, como um biombo, que fica na sacada,
de onde as pessoas podiam observar a rua sem ser vistos. Hoje funciona ali a
Biblioteca.
2.
CASA DA GLORIA –
é um passadiço sobre a rua ligando dois colégios – eram dois colégios de
meninas e o passadiço era para elas passarem de um ao outro sem sair na rua.
Hoje é um prédio da UFMG.
4.
MUSEU DO DIAMANTE
- não visitamos, pois estava fechado.
5.
MERCADO MUNICIPAL
– feirinha de artesanato e comidinhas
6.
IGREJAS:
a. Rosário – era a igreja dos escravos. Os santos são
pretos. Pequena e simples, mas muito aconchegante.
b. Carmo – Muito rica, cheia de ouro no altar. O teto
todo pintado, muito bonito.
c.
Imperial do
Amparo – só vimos por fora
e. Sto. Antônio – é a catedral. A igreja atual é nova,
mas tem dois altares barrocos antigos muito bonitos, enormes, ricamente
trabalhados.
Paramos
numa lojinha de artesanatos “Relíquias da Vila” e lá nos deram informações de
um hotel central chamado “Relíquias do Tempo” (que aliás era indicado pelo Guia
4 Rodas como um bom custo-benefício) , onde inclusive havia um Museu de
garimpo. Fomos até lá conhecer o hotel e ficamos encantados. Pena que não
ficamos lá. Na verdade são dois hotéis – um colonial, no casarão antigo, e um
contemporâneo, num prédio construído atrás, um pouco mais moderno, porém
mantendo o estilo colonial mineiro. Tudo muito bem decorado, móveis de época,
muito aconchegante. A decoração usa elementos de artesanato e cultura mineira,
tem um salão dedicado a JK com memorabilia dele. Há um espaço que é um museu do
garimpo com objetos, gráficos e miniaturas explicando toda a extração de
diamantes. No corredor que liga os dois hotéis tem uma exposição sobre as
festas folclóricas locais (procissões) – Semana Santa, Festa do Divino e Festa
do Rosário.
Almoçamos
no Apocalipse, um restaurante bem simpático, comida boa, self-service, em
frente ao Mercado. Acho que toda a caminhada nos deixou muito cansados pois
chegamos ao hotel e “apagamos” literalmente.
Saímos para jantar. Nossa
ideia era ir ao Café Baiuca para um caldo. A noite estava bombando, pois estão
acontecendo jogos intermunicipais de jovens. O jovens se reúnem na escadaria da
Matriz e na praça ao lado do Mercado. No café o cardápio não nos agradou e
então fomos ao Bistrô Relicário onde tomamos um caldinho bem gostoso.
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